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Aline Lourenço: de professora a escritora Fará participação em dois eventos Bienal do Rio e Expofavela

 

Professora de Itaguaí por 11 anos, tinha um sonho de menina: publicar seus textos num jornal. Durante anos, escreveu poemas, crônica e contos num caderno e até chegar à faculdade e deixar esses registros no computador.

Teve sua infância longe da cidade natal, morando em Itajaí, Santa Catarina, de 1 a 8 anos de idade. Seus pais, para matar a saudade da cidade do Rio, em épocas de carnaval, contava a Aline tudo sobre as escolas de samba: local que foi fundada, quem fundou, o porque das cores, o que era samba enredo e etc. Aline ouvia tudo e se encantava pelas informações. Após 8 anos, a família veio definitivamente para Rio e depois de um ano sendo acolhida na casa de uma tia avó, que morava no bairro do Sarapuí, mudam-se para Senador Camará, lugar que formador de suas raízes.

Estudante das escolas públicas Sampaio Corrêa (Senador Camará), Presidente Médici (Bangu), Thomé de Souza (Senador Camará) e Daltro Santos (Bangu).

Conseguiu entrar para Faculdade Integradas Simonsen após realizar o Enem e tirar uma nota alta na redação, escolhendo o curso de Letras.

Antes de ser professora, Aline sempre teve habilidade para escrita, quando escreveu um release para canto e compositor Luiz Claudio Picolé que logo quis conhece-la. Com isso, cuidou das páginas de eventos do compositor durante dois, fazendo divulgação. E, ao mesmo tempo, surgiu a oportunidade de trabalhar na rádio territorial Popular FM no programa Samba Popular, projeto idealizado pelos irmãos Leandro Perez e Rodrigo Teixeira.

A futura escritora larga tudo, depois de 1 ano para assumir seu cargo de professora da rede pública da cidade de Itaguaí. Ficou em sala de aula por 9 anos apenas exercendo a profissão de professora.

Quando ocorre a pandemia, a atual professora, que já tinha seus textos escondidos, expõe em várias antologias que somam um total de 11. Entre elas a antologia “Filhos da Terra” terá seu lançamento na Bienal do Rio dia 01 de setembro às 19:30 (Rio Centro) e “Rainhas Negras – nossa verdade” terá exposição na Expofavela 2023 a partir das 15:00 hs (Cidade das Artes – Barra da Tijuca).

Rainhas Negras se torna um coletivo e faz Aline além de autora, palestrante das ideias antirracistas, sendo convidada a palestrar na formação continuada promovida pela Secretaria de Educação de Itaguaí, tema: Valorização mulher afro-brasileira e indígena dentro de um contexto social-político-educativo. Com isso, foi chamada para demais escolas: E.M. Coronel Alziro, E.M. Renato Gonçalves, E.M. Fusao Fukamati, E.M. Das Acácias. Chegando a receber homenagens nas Unidades Escolares Vereador José Galiaço Prata e Eider Ribeiro Dantas.

Além das antologias e coletâneas, Aline Lourenço também publicou resenhas para Revistas Conexão Literatura, Literabooks e Ruídos e Manifestos, analisando clipes e letras de músicas com elementos encontrados na Literatura.

Em maio deste ano, a escritora lançou seu primeiro livro A jovem sonhadora pela editora Ases da Literatura e recebe o prêmio de Qualificação Literária Polímata pela Academia Independente de Letras de Pernambuco.

A escritora que é assessora por Edinho Maraiano, jornalista da cidade, também já possui um grupo de Leitores que recebe todas as notícias em primeira mão para seus eventos e também está formando o CLAL, Clube de Leitores Aline Lourenço, para adolescentes, afim de estimula-los a leitura e análise de suas obras.

 

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